A fascinante História do Batom: O Símbolo Máximo de Poder e Beleza.
O batom, esse pequeno e poderoso cilindro que
encontramos nas bolsas de milhões de pessoas ao redor do mundo, tem uma
história longa, rica e surpreendente. A gente passa um batonzinho e sente logo
aquele poder, mas o que muita gente não sabe é que, por trás desse acessório
aparentemente simples, há uma trajetória que envolve imperadores, revoluções e
até perseguições (sério!).
Prepare-se para embarcar nessa viagem de três mil
palavras – e, claro, com uma pitada de humor, porque vamos combinar: a história
do batom é tudo, menos sem graça!
A Origem do Batom: Ou como tudo
começou com argila, joias e... insetos?
A gente começa nossa história há milhares de anos
atrás, quando as primeiras civilizações estavam descobrindo que a vaidade não
era só uma questão de status, mas também de sobrevivência social. Vamos voltar
no tempo e dar uma espiada no Egito Antigo.
Naquela época, as rainhas e
mulheres da alta nobreza já tinham suas "necessaires" e o batom, ou
algo muito parecido com o que temos hoje, estava lá. No entanto, em vez de
fórmulas sofisticadas e embalagens de luxo, elas usavam uma mistura de óleos,
ceras, argila e... tcharam... besouros triturados!
Sim, insetos eram a
base do pigmento vermelho que cobria os lábios das rainhas egípcias. Quem já
assistiu documentários sobre Cleópatra deve ter reparado na boca sempre
vermelha – ela estava lá, ostentando um look super na moda (ou pelo menos na
moda da época).
Aliás, a Cleópatra era uma verdadeira
influenciadora de beleza. Dizem que ela mesma tinha uma fórmula exclusiva de
batom feita com algas, henna e mais uns "ingredientes secretos" que,
se estivéssemos em tempos modernos, com certeza estariam sendo vendidos como
produtos de uma linha assinada por ela. Mas, convenhamos, insetos triturados?
Um verdadeiro teste de amor à beleza!
A Etimologia do Batom: Do Que
Estamos Falando?
Falando em batom, vamos descobrir de onde surgiu
esse nome. A palavra "batom" vem do francês, como muita coisa chique
e ligada ao mundo da moda, não é? “Bâton” em francês significa literalmente
"bastão".
O que faz sentido, já que o batom nada mais é do que um
bastãozinho de cor para os lábios. Mas calma, nem sempre ele foi apresentado
dessa maneira. Em tempos antigos, ele era mais um "creminho mágico"
que as pessoas passavam com o dedo ou com pincéis (nada prático, cá entre nós).
Só com o passar dos séculos é que as coisas começaram a se tornar mais
higiênicas, elegantes e compactas. Viva a evolução do bâton!
Por incrível que pareça, a palavra só começou a ser
usada no Brasil lá no século XX. Antes disso, não existia um termo específico
para essa maravilha, e as moças provavelmente usavam descrições vagas como
"corzinha para os lábios" ou, quem sabe, "tinta de beijo".
Fico imaginando o alvoroço quando a palavra “batom” se popularizou por aqui. Um
nome chique e elegante que fazia qualquer um se sentir direto das ruas de
Paris!
De Desejo Proibido a Ícone de
Liberdade: O Batom Nas Eras do Puxa-e-Estica Social
Se você acha que a história do batom é simples e
descomplicada, pense novamente. Esse cosmético passou por momentos de
verdadeira revolução e resistência! Durante a Idade Média, por exemplo, a
igreja católica deu uma pausa nos lábios pintados.
Nada de bocas coloridas por
ali, já que, segundo o clero, maquiagem nos lábios era coisa de bruxas, sedutoras
ou, em palavras mais duras, "mulheres de vida duvidosa". Basicamente,
se você colocasse qualquer corzinha nos lábios, já poderia ser convidada para
uma sessão de exorcismo. Durma com esse batom vermelho!
Na verdade, não era só a igreja que tinha uma relação
meio turbulenta com o batom. Na Inglaterra do século XVIII, o Parlamento chegou
a criar leis contra mulheres que usavam maquiagem para seduzir homens.
Acredita?
Quem fosse pega usando batom, ou qualquer coisa que aumentasse
"artificialmente" sua beleza, podia ser acusada de bruxaria ou, pior,
de estar tentando casar através de métodos fraudulentos. Parece absurdo, mas é
verdade! O batom passou a ter uma conotação quase política, representando
rebeldia, ousadia e, claro, poder de sedução.
O Século XX e a Revolução do
Batom
Finalmente chegamos ao século XX, e o batom volta à
cena com força total. A Primeira Guerra Mundial trouxe mudanças significativas
no comportamento social das mulheres, que passaram a ocupar espaços que antes
eram exclusivos dos homens.
E, é claro, elas queriam estar lindas enquanto
faziam isso! Durante essa época, o batom passou a ser visto como símbolo de
força e independência. As sufragistas, por exemplo, usavam batom vermelho como
uma declaração de guerra. Elas queriam ser vistas e ouvidas, e os lábios
vermelhos eram a cor da revolução feminina.
Com o surgimento de marcas como a Guerlain e a
Chanel, o batom começou a ser vendido em embalagens glamourosas, e a indústria
de cosméticos explodiu. Em 1923, o mundo viu o nascimento do famoso batom em
bastão retrátil – um verdadeiro avanço tecnológico!
A partir daí, foi só
sucesso: batom virou acessório indispensável no nécessaire de qualquer mulher
que quisesse ser vista como moderna e independente.
Hollywood, é claro, teve um papel importante nessa
disseminação. Ícones como Marilyn Monroe, com seu batom vermelho, e Audrey
Hepburn, com seus lábios discretamente pintados de tons mais suaves, ajudaram a
consolidar o batom como um dos símbolos máximos de glamour.
Cada década tinha
seu estilo de batom favorito – o vermelho forte nos anos 50, os tons naturais
nos 70 e as cores vibrantes dos anos 80.
O Batom na Cultura Pop: Um
Símbolo de Poder e Transformação
Você já reparou como o batom tem um papel
importantíssimo na cultura pop? Ele não é apenas um acessório de beleza, é uma
ferramenta de transformação. Pense nas personagens icônicas de filmes e séries
que, ao passar batom, assumem outra identidade, como a tímida que se torna
poderosa ou a guerreira pronta para a batalha.
Lembra da cena clássica em que a
personagem de Sandra Bullock, em Miss Simpatia, passa batom pela
primeira vez e de repente se transforma de agente durona para mulher confiante?
É quase como se o batom fosse uma varinha mágica, não é mesmo?
Aliás, não podemos falar de batom sem mencionar um
de seus maiores símbolos: o batom vermelho. Para algumas pessoas, passar um
batom vermelho é o mesmo que vestir uma armadura: instantaneamente se sentem
mais confiantes, mais poderosas, prontas para enfrentar o mundo.
O batom tem
essa magia. É incrível como uma simples camada de cor nos lábios pode
transformar a atitude de alguém!
E não podemos esquecer das inúmeras canções, poemas
e obras de arte inspiradas pelo batom. Ele é aquele toque final, o detalhe que
faz a diferença. A boca pintada pode dizer mais do que mil palavras, e por isso
o batom é tão icônico.
Quem não lembra de clássicos da música como "Lady
in Red" ou mesmo o hit de Taylor Swift, "Red", onde o
batom vermelho vira metáfora para emoções intensas e paixões avassaladoras?
Parece que o batom transcende sua função estética e se torna uma linguagem
universal de poder, desejo e, claro, beleza.
Um Toque de Inclusividade
Nos últimos anos, o batom também se tornou um
símbolo de inclusão. Grandes marcas de cosméticos começaram a investir em uma
ampla variedade de cores para atender a todos os tons de pele e preferências
pessoais.
Além disso, o batom deixou de ser exclusivo para mulheres – cada vez
mais homens e pessoas não-binárias estão aderindo ao uso de batom como uma
forma de expressar sua individualidade. O mundo dos cosméticos está cada vez
mais democrático e, convenhamos, é uma vitória ver que o batom está sendo usado
como um meio de empoderamento para todas as identidades.
Batom na Pandemia: O Desafio das
Máscaras e o Futuro da Maquiagem
Falando de tempos mais recentes, quem diria que um
item tão pequeno enfrentaria um inimigo tão grande: as máscaras! Durante a
pandemia de COVID-19, o batom passou por um momento complicado. Afinal, para
que usar batom se ele ficaria escondido atrás de uma máscara?
As vendas de
batons caíram, e muitas pessoas substituíram o produto por foco em maquiagens
para os olhos. Foi uma era de sombra, delineador e muita expressão facial acima
do nariz.
No entanto, se tem uma coisa que podemos aprender
com a história do batom é que ele é resiliente. Com o fim das restrições e a
volta ao “normal”, o batom voltou com força total. E acredite, ele voltou mais
forte e com mais diversidade de cores e texturas do que nunca.
Marcas
investiram em batons de longa duração, à prova de máscara e até em fórmulas
hidratantes que cuidam dos lábios
Não é apenas um cosmético, mas uma ferramenta de autoexpressão e poder
pessoal. Seja para se sentir confiante, ousada ou poderosa, o batom continua
sendo um dos acessórios de beleza mais importantes na história.