O LEGADO DAS FLORES.
O bouquet (ou buquê) tem uma longa e rica
história, que remonta a várias culturas antigas. O uso de flores para criar
arranjos e oferecer como presentes tem raízes profundas em diferentes tradições
e épocas.
Antiguidade
Na Antiguidade, os egípcios, gregos e romanos usavam flores para diversos propósitos, incluindo cerimônias religiosas e festividades. Os gregos e romanos antigos acreditavam que flores e ervas tinham propriedades mágicas e espirituais, e costumavam usar arranjos florais em casamentos e outras celebrações. Nessas culturas, os bouquets não eram apenas ornamentais, mas também funcionavam como amuletos de proteção.
Idade Média
Durante a Idade Média, as noivas começaram a carregar bouquets de ervas e alho para afastar maus espíritos e proteger-se de doenças. As flores também tinham significados específicos, uma prática que evoluiu e se consolidou ao longo dos séculos.
Era Vitoriana
No século XIX, durante a Era Vitoriana, a prática de oferecer bouquets se popularizou enormemente, especialmente na Inglaterra. Essa era foi marcada pela codificação da linguagem das flores, conhecida como "floriografia", onde cada flor tinha um significado específico. Assim, os bouquets tornaram-se uma forma de comunicação simbólica, permitindo que sentimentos fossem expressos sem palavras.
Modernidade
Nos tempos modernos, o bouquet é um símbolo importante em casamentos e outras celebrações. As noivas costumam escolher flores que têm significados pessoais ou que correspondem ao tema do casamento. Além disso, o ato de jogar o bouquet para as convidadas solteiras é uma tradição popular, associada à ideia de que quem pegar o bouquet será a próxima a se casar.
O bouquet, ao longo da história, evoluiu de um simples amuleto de proteção para um símbolo complexo de beleza, amor e tradição, mantendo seu lugar central em cerimônias e celebrações ao redor do mundo.
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